sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Autores contam histórias e fazem sucesso com estudantes e professores


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As crianças se divertem com a contação de histórias no estande do FNDE (Foto: Ascom FNDE)Rio de Janeiro – Uma imensa máquina de escrever acolhe o público no estande do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na 15ª Bienal do Livro do Rio. A platéia senta-se nas letras dispostas no teclado dessa máquina, para ouvir poesia e contos dos escritores e poetas convidados.


Este ano, o estande do FNDE homenageia os escritores com os instrumentos utilizados para sua criação. Explorando o estande, é possível encontrar pufes em formato de lápis, de apontador, de borracha, bem como a luminária, a máquina de escrever e, do lado de fora, uma imensa folha de papel, com dois poemas: Para ser grande, de Fernando Pessoa, e Das Utopias, de Mário Quintana.

Nesta sexta-feira, 2, foram realizadas duas sessões de leitura com autores selecionados do Programa Nacional Biblioteca da Escola, que distribui livros de literatura para escolas públicas de todo o país. O primeiro foi com o escritor Eucanaã Ferraz, que leu trechos do seu livro Bicho de sete cabeças e outros seres fantásticos. Os alunos do Colégio José de Alencar, da Escola Municipal Raul Veiga e do Centro Educacional Maia Santos ouviram histórias de lobisomem, zumbi, marciano, bicho papão e sereia. E depois discutiram com o autor sobre cada um deles.

O pequeno Kayan teimou que o lobisomem é um homem que vira fera toda noite. Já o autor defendeu que ele se transformava apenas em noites de lua cheia, “porque, senão, o coitado ficava muito cansado”. Para Eucanaã Ferraz, os bichos que povoam a imaginação popular “todo mundo conhece, mas ninguém nunca os viu”.

Mais tarde, os alunos da Escola Municipal Nicolau Antonio Taunay e do Instituto Dominus de Educação ouviram a história em cordel dos brinquedos populares feitos de sucatas. Cristianne Rothier leu também a aventura do sapo que foi a uma festa no céu de uma forma inusitada, dentro da viola do urubu, porque não sabia voar. Ao final, todas as crianças construíram seus próprios cordéis e aprenderam que a literatura de cordel nasceu do hábito de seus autores de pendurarem os livros em um barbante.

O dia inteiro, o estande do FNDE é palco do vai e vem de alunos e professores curiosos e ávidos por novidades. A programação cultural do espaço segue até 11 de setembro, com dois encontros com autores no auditório pela manhã e dois à tarde.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE


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Palavras-chave: educação básica, Bienal do Livro, FNDE

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